quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Conversas de elevador

Sobre estes temas pouco ou nada sei, por isso qualquer comentário é bem vindo:
- Técnicas de cultivo do diospiro selvagem
- As relações diplomáticas Honduras/Burkina Faso
- Se as omeletas se fazem com ovos, porque é que não se chamam ovoletas?
- O estado de saúde do líder espiritual hindu Sai Baba Gita
- A situação económica do Município de Cinfães
- A origem do idioma Punjabi
- O que aconteceu à Amiga Olga?
- A vida sexual dos pinguins da Amazónia
- O estado do tempo na Gronelândia entre Fevereiro e Abril
- Como produzir Ómega 3 no quintal de casa
- Se as galinhas têm asas, porque é que não voam?
- O acordo ortográfico

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

4 anos de sofá.

Change we need. Foi desta forma que Barak Obama convenceu os muitos milhões de americanos a escolherem-no como o novo inquilino da Casa Branca. E, segundo ele, yes, we can. Ou seja, ele, a sua equipa e todos os seus apoiantes, podem mudar o rumo do país, ou até mesmo do mundo. E o que é que um simples cidadão do mundo como eu pode fazer? Esperar para ver. E como 4 anos à espera é muito tempo, o melhor é sentar-me confortavelmente no sofá. E esperar...

É Inverno, é Domingo à tarde e está de chuva.

Hoje é daqueles dias em só me apetece fazer uma coisa: nada. E não é só do frio. Nem da chuva. Nem dos ventos de 90 km/hora. Nem das ruas inundadas. Nem do trânsito caótico. É apenas e só de mim. Felizmente, a televisão está com uma programação de luxo. A tarde de ócio começa com o “Duro de Roer”, com o Steven Seagal no seu melhor. Segue-se o “Sozinho em Casa” e fecha com chave de ouro com o concurso “O Preço Certo”. Isto é que vai ser uma tarde à antiga!

Cafés e descanso enquanto a crise não passa.

O mundo está à beira do abismo. Pelo menos a avaliar pelas sucessivas falências de algumas das maiores seguradoras e bancos mundiais. Os bancos dizem que já não têm forma de garantir o dinheiro aplicado pelos clientes. O petróleo não pára de subir. E a pergunta que eu faço é a seguinte: o que é que eu, um comum mortal, posso fazer para evitar que o mundo desabe? Nada. O melhor é esticar-me confortavelmente no sofá e pensar em coisas boas.

Mappling, zapping e boa-viding.

Estas três modalidades surgiram logo após o aparecimento dos primeiros comandos de televisão. Antes disso, o máximo que se conseguia praticar era o lançamento-do-chinelo-contra-os-botões-da-televisão. Muitos cinescópios eu rebentei durante a prática destas modalidades. Com o passar dos anos foram-se aperfeiçoando as estruturas e o conforto dos sofás, a capacidade de alcance dos comandos e até as máquinas de café. De tal forma, que hoje em dia já é possível estar refastelado no sofá a mudar canais, durante uma tarde inteira.