quarta-feira, 27 de maio de 2009

Pinturas Rupestres e arte do Dolce Fare Niente

Não me interpretem mal. Lá porque sou adepto do Dolce Fare Niente, não significa que tenha alguma coisa contra o trabalho. Bem pelo contrário.

O Homem sempre precisou de trabalhar para viver.

Nos primórdios tinha de caçar e procurar o que comer. Hoje tem de fazer outras coisas.

A questão é que, se reparem bem, já nos tempos do Paleolítico gostávamos de nos enfiar nas nossas grutas e ficar entretidos a fazer filmes com as sombras dos bichos, ou a criar singelas pinturinhas na parede. Onde hoje temos um sofá, existia um enorme calhau onde nos sentávamos horas e horas a saborear uma fruta colhida durante o dia de uma árvore cheia de perigos escondidos.

Serei eu um Homem das Cavernas por gostar do Dolce Fare Niente? Talvez. Mas meus amigos, sabe-me pela vida. E só porque não passo o resto da vida nisso.

1 comentário:

Anónimo disse...

Grande Augusto. APOIADO!!!